terça-feira, 10 de junho de 2014

Chuva Ácida

Oque é chuva ácida?

          Chuva ácida é um fenômeno que ocorre devido a poluição atmosférica, com a liberação de óxido de nitrogênio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que provoca um grande problema ambiental. Quando a poluição da atmosfera intensifica, o pH da água da chuva atinge valores abaixo dos considerados normais para a chuva (5 ou 6), tornando-a ácida (o seu PH pode ser inferior a 2). Isso significa que, ao atingir a natureza, o excesso de acidez causa graves danos. Essa precipitação líquida está carregada de diversos ácidos (sulfúrico, nítrico, clorídrico) e outros componentes (óxidos de azoto, mercúrio, cádmio, óxido de carbono etc). Um dos principais contaminadores é o dióxido de enxofre (SO2), que reage com a água para dar ácido sulfuroso, que depois se converte em sulfúrico.
      A Revolução Industrial do século XVIII trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor, queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir a chuva ácida. Porém, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e química Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial inglesa de Manchester.
         A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. A chuva ácida é resultado da reação do vapor de água da atmosfera com partículas contaminadoras emitidas pelas instalações industriais e pelos centros urbanos (centrais térmicas, fábricas, automóveis etc.) Um dos fatores mais agravantes é a queima do carvão mineral e de outros combustíveis de origem fóssil. Para reduzir o fenômeno da chuva ácida é necessário diminuir o consumo de energia, criar um sistema de tratamento de gases industriais, utilizar carvão com menor teor de enxofre e aumentar a popularização de outros tipos de energia, como a energia solar, eólica, biocombustíveis etc. Até os anos 90, a maior ocorrência de chuvas ácidas era nos Estados Unidos, porém, nos últimos anos, o fenômeno tem se intensificado em países asiáticos, como a China. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
 

Solução

Não é tarefa fácil reduzir os índices de gases lançados na atmosfera. Essa missão requer cuidados, estudos e muito, muito investimento por parte dos governos.
São mudanças nas indústrias, que devem adotar dispositivos para a redução de poluentes, promover políticas de redução no uso de veículos automotores, melhorar vias, para que os usuários sintam-se à vontade para circular a pé ou de bicicleta.
Alguns países, como os Estados Unidos, usam o sistema de dessulfuração de gás de fumeiro, que retira o enxofre das chaminés das fábricas.
Podemos mudar essa situação. Já é possível obter energia através dos ventos (eólica), painéis solares e até através da queima do metano encontrado no lixo.
Poucos sabem e investem, já que essas alternativas requerem investimento e são pouco divulgadas e exploradas. Todas essas medidas exigem verba, que afetam o bolso da população e, por consequência, na vida das pessoas. Mas há outros meios de amenizarmos os problemas trazidos pela chuva ácida como:
·     Utilizar catalisadores nos carros.
·     Estimular o uso de meios de transportes públicos, bicicletas e transporte comunitário, onde pessoas se organizam para ocuparem um mesmo carro.
·     Incentivar a dispersão das indústrias.
·     Conservar os bens naturais com medidas simples, como reduzir o tempo do banho, aproveitando melhor a água, não deixar luzes acesas sem necessidade, etc.

Consequências da chuva ácida

Os gases poluentes que se acumulam na atmosfera podem originar neblina, nuvens de fumaça, além da neve ácida como a chuva. Esse fenômeno é altamente prejudicial para a saúde do homem, pois pode causar sérias doenças pulmonares além de ser também prejudicial à natureza quando polui rios, fontes de água e o lençol freático. A chuva ácida pode afetar gravemente o andamento de um ecossistema como, por exemplo, os ecossistemas aquáticos quando a água dos rios é contaminada. Lavouras inteiras podem se perder por conta de sua alta acidez e o solo pode tornar-se improdutivo. De acordo com a WWF (World Wide Fund for Nature, em português, Fundo Mundial para a Natureza) 35 % dos ecossistemas europeus já foram destruídos como consequência desse problema.
A danificação de prédios e monumentos históricos, como também a corrosão de veículos são mais alguns problemas da chuva ácida, que se não amenizada pode tornar um ambiente totalmente impróprio para viver por conta dos danos e da poluição.

·        Para a Saúde
A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem contaminar os rios e serem inadvertidamente utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

·        Nas Casas, Prédios e demais edifícios
A chuva ácida também ajuda a corroer alguns dos materiais utilizados nas construções, danificando algumas estruturas, como as barragens, as turbinas de geração de energia, etc.
 
·        Para o meio ambiente

Lagos
Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito das chuvas ácidas, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida.

Desflorestação
A chuva ácida provoca clareiras, matando algumas árvores de cada vez. Podemos imaginar uma floresta, que vai sendo progressivamente dizimada, podendo eventualmente ser até destruída.


Agricultura
A chuva ácida afeta as plantações quase da mesma forma que as florestas, no entanto a destruição é mais rápida, uma vez que as plantas são todas do mesmo tamanho e assim, igualmente atingidas pelas chuvas ácidas.




Efeito Estufa

O que é e as suas causas
O efeito estufa é um processo natural que impede que a temperatura em nosso planeta esfrie mais do que deveria, favorecendo assim a continuidade da vida na Terra. Porém em tempos de avanço quase que irrefreável da industrialização, ações do homem como a emissão de gases poluentes têm acelerado esse processo, fazendo com que a temperatura fique cada vez mais quente a cada ano.
Os principais gases causadores deste efeito são:
·    O dióxido de carbono (CO2), que é produzido pela queima de combustíveis fósseis,
·        Óxido nitroso (N2O),
·        Metano (CH4) e o cloro-flúor-carboneto (CFC).
A grande massa de gases emitidos por indústrias e carros (os gases do efeito estufa) forma uma camada sobre grandes cidades impedindo que o calor se dissipe por completo, fazendo o papel literal de uma estufa sobre aquela região. Isto é o que vem acontecendo em todo o planeta, os gases emitidos pelo mundo acumulam-se na atmosfera formando uma camada que impede que o excesso de raios solares seja refletido de volta para o espaço em forma de radiação infravermelha. Como uma estufa, essa camada de gases retém o calor na atmosfera, fazendo com que o planeta fique cada vez mais quente.
Devido a ações do homem, a concentração desses gases na atmosfera tem aumentado com o decorrer do tempo. Países como China e Estados Unidos são alguns dos maiores emissores dos gases do efeito estufa, por serem nações extremamente industrializadas e consumidoras de combustível.


Consequências do Efeito Estufa
Com o aumento demasiado da temperatura do nosso planeta, vários problemas podem vir a ocorrer, como o desaparecimento de diversas espécies da fauna e flora.
- Retenção do calor na atmosfera fazendo com que aumente a temperatura no planeta;
- Com o aumento da temperatura no planeta (aquecimento global), já está em processo o derretimento das geleiras das calotas polares;
- O derretimento das calotas polares provoca o aumento da quantidade de água nos oceanos, podendo provocar, em breve, o alagamento de cidades litorâneas e a submersão de ilhas;
- O aquecimento global provocado pelo efeito estufa pode acelerar o processo de desertificação em algumas regiões do planeta;
- O efeito estufa pode alterar o funcionamento equilibrado de ecossistemas, provando o desaparecimento de espécies vegetais e animais;
- Mudanças climáticas provocadas pelo efeito estufa podem potencializar fenômenos ambientais como, por exemplo, furacões, tempestades, secas e quantidade de chuvas (com enchentes) em determinadas regiões;
- O efeito estufa potencializa os danos provocados pelos poluentes na saúde das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos;
- Ao gerar o aquecimento da temperatura, o efeito estufa pode aumentar as condições favoráveis para o princípio de incêndios em áreas verdes, principalmente em épocas secas e de baixa umidade;
- As mudanças climáticas geradas pelo efeito estufa podem alterar os cursos naturais das correntes marítimas, provocando a extinção de diversas espécies de peixes e outros animais marinhos;
- Ao modificar o clima de determinadas áreas, o efeito estufa pode prejudicar a agricultura em determinadas regiões, diminuindo a produção de alimentos no mundo todo.


Soluções

Soluções para resolver o problema do efeito estufa
1. O meio mais barato de diminuir o efeito estufa é evitando o corte de florestas,

2. Também é muito importante parar de usar combustíveis fósseis, também parar a queima de carvão, gás mineral e parar de usar os derivados de petróleo que é o principal problema nos dias atuais, pois a gente veste, brinca, dorme e até come esses derivados do petróleo.
Ex. O cultivo de milho nos Estados Unidos exige barris de petróleo para o fertilizante necessário e diesel para sua colheita e transporte.

3. Melhorar a infraestrutura das estradas, pois um asfalto ruim pode fazer com que o automóvel mesmo que econômico consuma mais combustível.

 4. Usar mais transporte coletivo adaptar-se em andar de bicicleta para ir ao trabalho ou outro lugar mais próximo e caminhar também é muito bom além de fazer bem à saúde economiza dinheiro e ajuda o meio ambiente.
Obs. Um litro de gasolina pode gerar 2 kg de CO2.

5. Consumir menos: evitar comprar coisas de que não precisamos resulta em uma menor queima de combustíveis fosseis para extrair, produzir e transportar produtos ao redor do mundo.


6. Fazer periodicamente a revisão no seu carro, pois, um mau ajuste do automóvel pode acarretar um desperdício de combustível.

                         













segunda-feira, 9 de junho de 2014

Protocolo de kyoto

Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.
       Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma, comprometeram-se a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases.
       As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e, principalmente, China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.
      O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas, o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, desligou-se em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.

As etapas do Protocolo de Kyoto
      Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro.
    Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o 
aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis.
     Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.
      Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto, as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas.
     Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das ações antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram diretamente os grupos de atividades petrolíferas, que rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão.
    No ano de 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir.
     Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012.
   O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender 
créditos de carbono.
       Na verdade, o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.